Lamento - MEDEIA


# jamais houvesse a nau de argos em seu vôo rasante deitado em escombros as enormes e gêmeas simplégades, cujo brilho de espelhos o falso torque e o riso escondem vácuo no cofre/ jamais houvessem as simplégades implorado em seu skyline de tão vistosas dinamite nos pés - e os homens aceleram urânio na cozinha do fast-food - jamais jamais houvesse afrodite chegado a usar tantos efeitos especiais e maquiagens feitas de pó moído do submundo/ jamais houvessem ocultado distribuído esquartejado o corpo do irmão lançado ao mar cada pedaço no silêncio da noite atrasando os seguidores/ jamais o rio negro e subterrâneo onde bóiam os corpos dos antepassados houvesse sido perfurado para nunca mais e o anjo da história adormecido em nossos braços a sonhar uma arquitetura de vidro/ jamais houvessem os relógios nos traído e mascarado a morte de amor/ jamais houvessem sorrido e defecado, sorrido e defecado, ai... as coisas eternas estão cansadas/ a educação pela pólvora/ terror. /terror?/ (terror!) terror...fim do 1º lamento#

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